terça-feira, 14 de julho de 2009

O(s) princípio(s) da CLAC

Nasceu hoje a CLAAC. No Martinho da Arcada, às 16 horas. Aqui fica o texto lido por Rui Vieira Nery que é, de resto, também o seu autor.

Os lisboetas têm boa memória. E, porque temos boa memória, lembramo-nos bem do que tem sido o combate tremendo de António Costa para nos libertar da herança pesada deixada pelo(s) seu(s) antecessores:
*O saneamento financeiro lento mas seguro da Câmara, depois da reprovação pelo Tribunal de Contas de sucessivas contas dos mandatos anteriores por desrespeito da legalidade;
*O pagamento gradual das dívidas, restabelecendo a credibilidade contratual do Município;
* A reactivação dos serviços públicos, disciplinando o recurso à aquisição de bens e serviços a entidades exteriores;
* A reorganização das empresas públicas municipais e a profissionalização do recrutamento dos gestores culturais;
* O retomar do planeamento urbano ao serviço do interesse público, com respeito pelo património e pelo equilíbrio ambiental;
* As acções de fundo no sentido da integração social e do combate à exclusão;
* A promoção do diálogo com os trabalhadores da Câmara e os seus órgãos representativos, garantindo a resolução de problemas laborais há muito pendentes e a estabilização dos vínculos contratuais;
* A revitalização da actividade cultural do Município.
Foi um trabalho profundo, estruturante, sério, que contra todas as expectativas restabeleceu em menos de dois anos, e numa conjuntura muito difícil de crise económica generalizada, a Câmara de Lisboa como pessoa de bem. Mas foi um trabalho que se fez de forma discreta, sem alardes demagógicos, tirando muitas vezes de onde se via para pôr onde fazia falta, pondo sempre os interesses de Lisboa e dos lisboetas acima das agendas políticas. Num prazo recorde, a Câmara está pronta para dar o grande salto do desenvolvimento que Lisboa merece e que os lisboetas exigem.
Dois anos depois, a opção que se põe aos lisboetas é simples: regressar aos tempos do descrédito, do endividamento, das cumplicidades fraudulentas, da gestão danosa do interesse público, das obras de fachada e da propaganda descontrolada à custa do erário municipal, ou apostar na continuação da obra feita de António Costa, preparando o futuro da nossa cidade com visão e ousadia mas com sentido de responsabilidade na gestão dos recursos públicos, com ambição e coragem mas com respeito pela isenção e pela legalidade democrática, com um claro projecto político progressista para a cidade mas garantindo sempre a mobilização dos cidadãos e da comunidade na definição das metas e na procura das soluções.
Mais do que uma escolha simples entre Esquerda e Direita, as próximas eleições autárquicas vão ser para Lisboa um momento de opção pelo carácter, pelo rigor, pela capacidade de trabalho, pelo espírito de solidariedade social e pela cidadania responsável. E no quadro das escolhas que se apresentam aos eleitores essa opção passa necessariamente por António Costa.
Somos homens e mulheres de convicções políticas diversas. Há entre nós militantes de partidos ou movimentos políticos, activistas de correntes de opinião dispersas ou organizadas, e, principalmente, cidadãos independentes que votam e intervêm na sociedade de acordo com a sua consciência individual. Une-nos a vontade de servir Lisboa e de colocar o interesse de Lisboa acima de todas as divergências e de todos os interesses particulares. E é por isso que, com convicção e com esperança no futuro, vamos votar António Costa.


Lisboa, 14 de julho de 2009

1 comentário:

  1. Obrigado!!! Como cidadão português e lisboeta, nascido e a viver, como tal eleitor, é efectivamente o que posso dizer, MUITO OBRIGADO!!!!
    Temos que nos unir e impedir que Lisboa resvale na estupidez da gestão do fazer sem objectivo. Já estava a imaginar uma série de tuneis a percorrer lado a lado as linhas do metropolitano...
    Ter Santana Lopes num cargo de gestão pública é efectivamente um atentado à nossa inteligência. Não sou socialista, mas vou de caras votar PS para a CMLisboa, parece-me a melhor solução e o impedir o descrédito, a arrogância e a má governação de uma cidade sem objectivos.
    Mais uma vez muito obrigado por terem se unido e lançar esta associação popular intelectual que pode ajudar a que não se vá por caminhos errados.

    Cumprimentos

    Nuno Jardim

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