terça-feira, 28 de julho de 2009

(d)as "pessoas que têm menos posses" às famílias desfavorecidas...

“(...) eu também não quero governar para os carros, quero governar para as pessoas, mas são as pessoas que têm menos posses, que não têm outro forma de se deslocarem sem ser de carro, que precisam dele para levar os filhos às creches”
PSL à sic notícias
A língua é mesmo traiçoeira. Numa frase tão insignificante, o deslize "que têm menos posses" reflecte magistralmente a diferença maior entre os candidatos. É que "as pessoas que têm menos posses" acorda o carimbo paternalista de quem não quer dizer "as famílias desfavorecidas". É que este vocabulário não se aprende. Faz parte de nós como cidadãos conscientes do muito que temos pela frente.

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