quarta-feira, 29 de julho de 2009

CLAC de parabéns -15dias = 964 assinaturas!














No dia 14 de Julho, faz hoje exactamente 15 dias, um pequeno núcleo de discussão reuniu-se para oficializar a criação deste movimento: Cidadãos Lisboetas Apoiam António Costa -CLAC.

A mensagem passou a múltiplos de nós, guardiões de uma cidade que nos pertence e que é a principal porta de entrada do país.

Assim o entenderam os nossos assinantes, onde avultam figuras que ajudaram a construir uma cidadania criadora, talentosa, aberta e com memória.

Quase 1000 nomes em 15 dias não nascem de geração expontânea, mas sim de uma aposta clara e de um trabalho de ourivesaria no passar da palavra, do gesto e da causa.

É com muito orgulho e com uma infinidade de reconhecimentos que deixo a todos a recordação desse dia.

Armandina Maia

terça-feira, 28 de julho de 2009

(d)as "pessoas que têm menos posses" às famílias desfavorecidas...

“(...) eu também não quero governar para os carros, quero governar para as pessoas, mas são as pessoas que têm menos posses, que não têm outro forma de se deslocarem sem ser de carro, que precisam dele para levar os filhos às creches”
PSL à sic notícias
A língua é mesmo traiçoeira. Numa frase tão insignificante, o deslize "que têm menos posses" reflecte magistralmente a diferença maior entre os candidatos. É que "as pessoas que têm menos posses" acorda o carimbo paternalista de quem não quer dizer "as famílias desfavorecidas". É que este vocabulário não se aprende. Faz parte de nós como cidadãos conscientes do muito que temos pela frente.

Foi só há 15 dias... candidatura de António Costa

Caras Amigas e Amigos,

Renovo afectuosamente os meus agradecimentos pela vossa presença e pela prova de confiança que me dão. Conto com o vosso entusiasmo e com a vossa ajuda para mobilizar os lisboetas para este combate.
(...) Na apresentação da minha recandidatura a Presidente da Câmara de Lisboa, reafirmo perante os lisboetas o meu compromisso político, pessoal e afectivo com a cidade e com todos os que nela vivem e trabalham.
Sou um alfacinha de gema, para quem a cidade é inseparável da sua identidade pessoal. Mas desde que sou Presidente da Câmara sinto ainda mais que, se há trabalho que vale a pena fazer, é trabalhar por Lisboa e pelos lisboetas.
Podem contar comigo. Conto convosco. Por Lisboa e com os lisboetas, vamos unir Lisboa, vamos ganhar.
Excerto do discurso de António Costa, a 13 de Julho de 2009. Faz hoje, precisamente 15 dias.

Uma questão de ética: amar a cidade

Aqui fica o valioso contributo de Joaquim Paulo Nogueira em Respirar o mesmo ar,
Podia ser por uma questão de ética. Ou política. Até mesmo de gosto, neste caso o desgosto de ver PSL voltar à Câmara. Tudo isso me aproximaria de António Costa, talvez o político socialista que no momento actual mais admiro. Mas não é. No outro dia quando dei um salto a S. Pedro de Alcântara e senti um desejo de participar, de ajudar de qualquer forma à campanha, e ao ver tantos amigos ali para fazerem o mesmo, percebi: é por causa de um intenso amor à cidade. Amo esta cidade como se fosse um provinciano. Devoro-lhe a luz, o rio, encharco os sentidos com os seus sons, as suas cores, os seus movimentos imprevistos.

Publicada por JPN em 1:58 PM

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Lisboa nos cantares cabo-verdianos

Esta excelente obra em assinatura de Rui Machado. Vejam aqui

Tito Paris: António Costa é uma mais-valia para os emigrantes!

sábado, 25 de julho de 2009

sexta-feira, 24 de julho de 2009

António Costa, em defesa da cidadania

Antonio Costa é para mim nesta conjuntura , o cidadão e candidato, mais indicado para poder levar para diante a vitoria das ideias democráticas, republicanas e de defesa da cidadania em Lisboa, ligando a cidade ao futuro, tornado-a uma capital cosmopolita, ligada à Península Ibérica, à Lusofonia e ao Mundo globalizado.
As suas políticas estruturantes merecem o meu apoio, assim como aquelas de índole social, viradas para o bem estar do cidadão, sem esquecer todas as minorias de Lisboa que são muitas, algumas verdadeiramente históricas, e devem merecer o respeito de todos.
Votarei nele sem dúvida nenhuma, olhando para o futuro!
António Serzedelo

Faltar à verdade é (muito) feio!



Se fecharmos os olhos, é mais suportável....

quinta-feira, 23 de julho de 2009

O mistério dos 120 nomes...


Para mim, continua a ser um mistério, que os 120 nomes, referidos em artigos de opinião e análises e crónicas jornalísticas (isto sem falar dos blogues), ao grupo de pessoas que deram nome à CLAC, nunca tenha saído do lugar.

Isto porque uma mera consulta aos dados oficiais do abaixo-assinado (talvez indispensável em termos de deontologia profissional), permite perceber que, à data de hoje, 23 de Julho de 2009, os 120 são, na realidade, cerca de 850.

Convenhamos que, acrescentar 750 nomes em nove (9) dias é obra. A não ser que estejamos a assistir ao milagre da multiplicação dos peixes...

Em defesa da CLAC

Rui Vieira Nery respondeu, com factos indesmentíveis, à "análise sociológica" feita pelo Sr. Alberto Gonçalves, na sua coluna de opinião do DN, Domingo, dia 19.07.2009.
Eduardo Pitta publica hoje com o detalhe e rigor do blogue que assina, a resposta atrás mencionada.
Não percam aqui


http://daliteratura.blogspot.com/2009/07/dar-os-nomes-as-coisas.html

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Obrigada!

À Júlia Coutinho. Pelas palavras abertas e plurais. Solidárias, sempre.

http://ascausasdajulia.blogspot.com/

terça-feira, 21 de julho de 2009

António Costa: cinco desígnios por e para Lisboa

António Costa quer novas linhas de Metro

Criação de rede de eléctricos rápidos, ligação da linha vermelha do metro a Alcântara, Ajuda e Restelo e ligar o metro dos Olivais à Alta de Lisboa, Lumiar, Telheiras, Carnide e Benfica foram as novidades anunciadas por António Costa, na sua recandidatura à CML.
O candidato (...) não apresentou plano de governo, mas cinco desígnios: mobilidade e limpeza, repovoar Lisboa, construir escolas e infra-estruturas de apoio e tornar a capital sustentável do ponto de vista ambiental e económico, atraindo investimento e reforma administrativa com descentralização de competências do estado para a CML, e da CML para as juntas de freguesia.

"Fizemos com que em Lisboa houvesse mais vida para além do défice", diz António Costa referindo o tema das contas deixadas por Pedro Santana Lopes "que paralisaram a CML", ao que acrescem os processos judiciais, e o "caos urbanístico".

António Costa diz ainda que "Lisboa precisa de uma câmara capaz de governar e de uma câmara capaz de governar, e de uma liderança que garanta a estabilidade".

Alexandra Almeida Ferreira

domingo, 19 de julho de 2009

Fado da Chegada Rão Kyao

sexta-feira, 17 de julho de 2009

quinta-feira, 16 de julho de 2009

A CLAAC em toda a parte - Intelectuais criam movimento de apoio a António Costa

O Raul Solnado, disse no dia do lançamento da CLAAC, que podíamos fazer uma equipa de futebol, porque já tínhamos a claque.

Nem de propósito , vejam o que se escreveu aqui
Intelectuais criam movimento de apoio a António Costa
Por RedacçãoNasceu o movimento Cidadãos Lisboetas Apoiam António Costa, ou, na sigla, CLAC. É promovido por 120 intelectuais que, em manifesto, dizem que o que está em causa nas autárquicas é o regresso «aos tempos do descrédito, do endividamento, das cumplicidades fraudulentas».«Costa tem a intelligentsia do lado dele», disse Eduardo Pitta, um dos subscritores do movimento. Ao Público, o escritor realçou que o CLAC integra gente de todos os quadrantes: Rui Vieira Nery, musicólogo e antigo secretário de Estado da Cultura num governo do PS, a escritora Lídia Jorge, o actor Raul Solnado, o ensaísta Eduardo Lourenço, Júlia Coutinho, investigadora ligada à Renovação Comunista, ou Carlos Trindade e Diamantino Elias, ambos da CGTP.«Mais do que uma escolha simples entre esquerda e direita, as próximas eleições autárquicas vão ser para Lisboa um momento de opção pelo carácter, pelo rigor, pela capacidade de trabalho, pelo espírito de solidariedade social e pela cidadania responsável, lê-se no manifesto.

O grupo, que se apresentou ontem, terça-feira, reúne-se amanhã com António Costa.
A 5 de Agosto serão apresentadas acções de âmbito cultural para a campanha, em Setembro.

11:07 - 15-07-2009

O que nós dizemos...

Felicito o Movimento CLAC e desejo que saia vencedor das eleições.

Acho que a aliança à Arq. Helena Roseta foi muito positivo e construtiva no sentido de formar uma plataforma de entendimento de competência e bom senso. Considero no entanto que Lisboa não precisa sómente de grandes obras, precisa acima de tudo de um espirito de liderança atento e equilibrado, com zelo e interesse pelo pormenor,que às vezes não custa muito dinheiro cuidar, possa restituir à cidade de Lisboa a dignidade que se impõe como capital de Portugal e cidade de turismo internacional. Tenho muito boa memória sobre outras direcções da CML em que os interesses pessoais se sobrepuseram aos interesses dos Lisboetas como um todo.Os atentados que se fizeram em Lisboa ao nosso património foram muitos, inacreditáveis, inqualificáveis e lamentáveis. Espero que esta Equipa, arrumada já um pouco a casa, saiba corresponder à nossas expectativas e fazer o que tem a fazer para proteger e dignificar a cidade. Um aspecto que me parece primordial é a diminuição e disciplinização do volume de trânsito. Renovar as mentalidades. Levar as pessoas a diminuir o seu egoismo e individualismo e ter consciência da responsavbilidade que todos temos da preservação do ambiente. Gosto de fazer de turista no meu país e na minha cidade e quase sempre encontro muitos pontos negativos em comparação com outros países onde o nível de civismo e cultura de cidadão é maior. Poderia dar muitos exemplos e estarei sempre ao dispor da CML para dar o meu contributo cívico.
Com os melhores cumprimentos Manuela Barbosa (2009-07-16)

quarta-feira, 15 de julho de 2009

A União faz a força!

António Costa conta com a nossa força, que é muita.

A nossa lista é já uma boa notícia. O empenho de cada um tem sido vital. Estamos todos de parabéns.


Já gora, não deixem de espreitar o excelente trabalho de Eduardo Pitta:


http://daliteratura.blogspot.com/2009/07/prova-do-delito.html

Passar palavra é preciso

Aqui fica uma menagem muito importante, rigorosa e, já agora, bonita, de Vitor Matias Ferreira, que ontem partilhou o nosso aparecimento, no Martinho da Arcada.
O "espírito de missão" continua a funcionar.
Caras Amigas, Caros Amigos

Reenvio-vos uma mensagem que dá conta de uma reunião em que também estive presente. Eu sei que nem todos vós habita Lisboa e sei também que alguns de vós, ou por cansaço ou por outras razões, não irá votar nas próximas eleições municipais ou então talvez tenham outro candidato...
Mas também ficarão a saber, desde já, o meu apoio muito fraterno ao António Costa, não por ser do PS, mas por ser quem é! (Conheci-o de perto quando, em 1989, eu próprio estive envolvido na campanha de Jorge Sampaio para a Câmara de Lisboa, tendo eu sido eleito para a Assembleia Municipal, como independente, mas em que o António Costa era o lider da bancada do PS em que eu próprio me situava - e dessa experiência cívica, assim a entendi, guardo uma enorme simpatia, cumplicidade e visão política, precisamente de António Costa). Mas não vou multiplicar os adjectivos, somente dar-vos a informação que segue nesta mensagem, com vários endereços e documentos em anexo, para que também seja socializada convosco - a partir daí, "à vous de décider!..."

Saudações amigas
Vítor Matias Ferreira

terça-feira, 14 de julho de 2009

120 intelectuais com António Costa

Manifesto assinado por 120 intelectuais e artistas

António Costa tem "a intelligentsia do lado dele"
14.07.2009 - 21h45 PÚBLICO


Um manifesto assinado por 120 intelectuais de vários quadrantes políticos apoiam a candidatura de António Costa à Câmara Municipal de Lisboa. O movimento Cidadãos Lisboetas Apoiam António Costa (CLAC) defende que o que está em causa nas autárquicas é o regresso “aos tempos do descrédito, do endividamento, das cumplicidades fraudulentas.”“Costa tem a intelligentsia do lado dele”, disse ao PÚBLICO Eduardo Pitta, que também faz parte do movimento. O escritor realça que a lista integra gente de todos os quadrantes políticos, apontando vários nomes da CGTP, como Carlos Trindade, Diamantino Elias, ou referindo-se a pessoas que já apoiaram Pedro Santana Lopes, o candidato da coligação "Lisboa com Sentido".O CLAC nasceu depois da tentativa de uma coligação de esquerda ter falhado, explica Pitta. A sessão fundadora realizou-se hoje no café Martinho da Arcada, em Lisboa. Para além de estar presente o porta-voz do movimento, Rui Vieira Nery, participaram também na sessão a escritora Lídia Jorge, o actor Raul Solnado, o ensaísta Eduardo Lourenço e Júlia Coutinho, esta última investigadora pertencente à Renovação Comunista. Na lista estão diversos nomes ligados à literatura, ao teatro, à música e ao ensino universitário.“Mais do que uma escolha simples entre esquerda e direita, as próximas eleições autárquicas vão ser para Lisboa um momento de opção pelo carácter, pelo rigor, pela capacidade de trabalho, pelo espírito de solidariedade social e pela cidadania responsável”, aponta o documento.Segundo Eduardo Pitta, o movimento deverá reunir-se amanhã com António Costa. A 5 de Agosto vai haver novo encontro onde vão ser apresentadas propostas de acções de âmbito cultural que irão decorrer durante a campanha, já em Setembro.

O(s) princípio(s) da CLAC

Nasceu hoje a CLAAC. No Martinho da Arcada, às 16 horas. Aqui fica o texto lido por Rui Vieira Nery que é, de resto, também o seu autor.

Os lisboetas têm boa memória. E, porque temos boa memória, lembramo-nos bem do que tem sido o combate tremendo de António Costa para nos libertar da herança pesada deixada pelo(s) seu(s) antecessores:
*O saneamento financeiro lento mas seguro da Câmara, depois da reprovação pelo Tribunal de Contas de sucessivas contas dos mandatos anteriores por desrespeito da legalidade;
*O pagamento gradual das dívidas, restabelecendo a credibilidade contratual do Município;
* A reactivação dos serviços públicos, disciplinando o recurso à aquisição de bens e serviços a entidades exteriores;
* A reorganização das empresas públicas municipais e a profissionalização do recrutamento dos gestores culturais;
* O retomar do planeamento urbano ao serviço do interesse público, com respeito pelo património e pelo equilíbrio ambiental;
* As acções de fundo no sentido da integração social e do combate à exclusão;
* A promoção do diálogo com os trabalhadores da Câmara e os seus órgãos representativos, garantindo a resolução de problemas laborais há muito pendentes e a estabilização dos vínculos contratuais;
* A revitalização da actividade cultural do Município.
Foi um trabalho profundo, estruturante, sério, que contra todas as expectativas restabeleceu em menos de dois anos, e numa conjuntura muito difícil de crise económica generalizada, a Câmara de Lisboa como pessoa de bem. Mas foi um trabalho que se fez de forma discreta, sem alardes demagógicos, tirando muitas vezes de onde se via para pôr onde fazia falta, pondo sempre os interesses de Lisboa e dos lisboetas acima das agendas políticas. Num prazo recorde, a Câmara está pronta para dar o grande salto do desenvolvimento que Lisboa merece e que os lisboetas exigem.
Dois anos depois, a opção que se põe aos lisboetas é simples: regressar aos tempos do descrédito, do endividamento, das cumplicidades fraudulentas, da gestão danosa do interesse público, das obras de fachada e da propaganda descontrolada à custa do erário municipal, ou apostar na continuação da obra feita de António Costa, preparando o futuro da nossa cidade com visão e ousadia mas com sentido de responsabilidade na gestão dos recursos públicos, com ambição e coragem mas com respeito pela isenção e pela legalidade democrática, com um claro projecto político progressista para a cidade mas garantindo sempre a mobilização dos cidadãos e da comunidade na definição das metas e na procura das soluções.
Mais do que uma escolha simples entre Esquerda e Direita, as próximas eleições autárquicas vão ser para Lisboa um momento de opção pelo carácter, pelo rigor, pela capacidade de trabalho, pelo espírito de solidariedade social e pela cidadania responsável. E no quadro das escolhas que se apresentam aos eleitores essa opção passa necessariamente por António Costa.
Somos homens e mulheres de convicções políticas diversas. Há entre nós militantes de partidos ou movimentos políticos, activistas de correntes de opinião dispersas ou organizadas, e, principalmente, cidadãos independentes que votam e intervêm na sociedade de acordo com a sua consciência individual. Une-nos a vontade de servir Lisboa e de colocar o interesse de Lisboa acima de todas as divergências e de todos os interesses particulares. E é por isso que, com convicção e com esperança no futuro, vamos votar António Costa.


Lisboa, 14 de julho de 2009

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Ainda é uma questão de tempo


A Mentira é a recriação de uma Verdade. O mentidor cria ou recria. Ou recreia. A fronteira entre estas duas palavras é ténue e delicada. Mas as fronteiras entre as palavras são todas ténues e delicadas. Entre a recriação e o recreio assenta todo o jogo. O que não quer dizer que o jogo resulta sempre. Resulte seja o que for ou do que for. A Ambiguidade é a Arte do Suspenso. Tudo o que está suspenso suspende ou equilibra. Ou instabiliza. Mas tudo é instável ou está suspenso. Pelo menos ainda. Ainda é uma questão de tempo. Tudo depende da noção de tempo ou duração ou extensão. A aceleração do tempo pode traduzir-se pela imobilidade pois que a imobilidade pode traduzir-se por um máximo de aceleração ou um mínimo de extensão: aceleração tão grande que já não se veja o movimento ou o espaço ou a duração. Tudo está sempre a destruir tudo. Ou qualquer coisa. Ou alguém. Mas estamos sempre a destruir tudo ou qualquer coisa. Ou alguém. Os construtores demolem. No lugar onde estava o sopro, pomos pedras ou palavras: sinónimo de construção. Ou destruição. Ou acção.


Ana Hatherly, O Mestre

terça-feira, 7 de julho de 2009

navegar é preciso...


Autárquicas Lisboa.


Estudo do CESOP, da Universidade Católica, para o Diário de Notícias, a RTP, a Antena Um e o Jornal de Notícias:

António Costa / PS — 38%

Pedro Santana Lopes / PSD+CDS-PP+PPM+MPT — 37%

Luís Fazenda / BE — 9%

Ruben de Carvalho / CDU — 7%

Helena Roseta / Cidadãos por Lisboa — 6%

Desta vez, Fazenda ultrapassa Ruben.

Não esquecer o flop dos institutos de sondagens para as Europeias de 7 de Junho.
Ver aqui

segunda-feira, 6 de julho de 2009

CLAC - Por que apoiamos António Costa



No próximo dia 15 de Julho passarão dois anos sobre a minha eleição para presidente da Câmara de Lisboa. Apesar de ter sido um período muito curto, é este o momento de prestar contas do trabalho executado. É isso que agora faço, com a convicção de ter cumprido o que me propus em 2007: Arrumar a casa; Pôr a Câmara a funcionar e Preparar o Futuro. Concluída esta primeira etapa, estou pronto - com o apoio dos Lisboetas - para executar o que planeámos para os próximos quatro anos.

CLAC - tem a palavra António Costa

António Costa faz ponto de situação do mandato from Câmara Municipal de Lisboa on Vimeo.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

A gaivota de O'Neill

Gaivota

Se uma gaivota viesse
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.

Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.

Se um português marinheiro,
dos sete mares andarilho,
fosse quem sabe o primeiro
a contar-me o que inventasse,
se um olhar de novo brilho
no meu olhar se enlaçasse.

Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.

Se ao dizer adeus à vida
as aves todas do céu,
me dessem na despedida
o teu olhar derradeiro,
esse olhar que era só teu,
amor que foste o primeiro.

Que perfeito coração
no meu peito morreria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde perfeito
bateu o meu coração.

De Lisboa e do Tejo

http://oquecaidosdias.files.wordpress.com/2007/10/lisboa1.jpg

Sophia, dizer Lisboa

Digo:
"Lisboa"
Quando atravesso - vinda do sul - o rio
E a cidade a que chego abre-se como se do meu nome nascesse
Abre-se e ergue-se em sua extensão nocturna
Em seu longo luzir de azul e rio
Em seu corpo amontoado de colinas -
Vejo-a melhor porque a digo
Tudo se mostra melhor porque digo
Tudo mostra melhor o seu estar e a sua carência
Porque digo
Lisboa com seu nome de ser e de não-ser
Com seus meandros de espanto insónia e lata
E seu secreto rebrilhar de coisa de teatro
Seu conivente sorrir de intriga e máscara
Enquanto o largo mar a Ocidente se dilata
Lisboa oscilando como uma grande barca
Lisboa cruelmente construída ao longo da sua própria ausência
Digo o nome da cidade
- Digo para ver

Sophia Mello Breyner