segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Presença obrigatória: Hoje, 1 de Setembro, terça feira, 18 horas, Museu da Electricidade

ANTÓNIO COSTA APRESENTA O "PROGRAMA DE GOVERNO PARA A CIDADE"
Vamos votar António Costa!

Aos cidadãos de coragem que continuam a dizer "presente"

domingo, 30 de agosto de 2009

O preço da política sem ética..Quem paga? Os lisboetas.

Este post já foi aqui publicado. Com a sua re-publicação pretende-se lembrar o papel da Assembleia Municipal (da qual se exclui Paula Teixeira da Cruz) na Reabilitação Urbana de Lisboa. A coligação partidária dominante (PPD/PSD) "governou" a cidade em função da sua agenda política, sem sombra de sentido ético, num profundo desprezo pelo direito das populações a uma vida (con)digna. Em tempo de promessas eleitorais, é bom lembrar como estas forças serviram a cidade e o país...
31-07-2009 A primeira medida do futuro executivo
Aprovar o Programa de Investimento Prioritário de Apoio à Reabilitação Urbana será a primeira medida do futuro executivo da Câmara Municipal de Lisboa, liderado por António Costa. O anúncio foi feito ontem pelo próprio António Costa na sua intervenção na festa de apresentação dos candidatos UNIR LISBOA.
No coração de Alfama, um dos bairros-mártir do falhanço clamoroso das políticas de reabilitação urbana de Pedro Santana Lopes, António Costa foi claro em definir a sua primeira medida como futuro presidente da CML. Trata-se afinal de ultrapassar o bloqueio provocado pelo chumbo que o PPD/PSD impôs na Assembleia Municipal a este programa de emergência que visa concluir as obras de reabilitação urbana lançadas por anteriores executivos, de forma irresponsável, e que acabaram por abandonar por falta de dinheiro para a sua execução.
(...) Recorde-se que Paula Teixeira da Cruz, a presidente da actual AML, foi a única deputada municipal do PSD que votou favoravelmente a proposta, distanciando-se da irresponsabilidade manifestada pela bancada do PPD/PSD (...)

sábado, 29 de agosto de 2009

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Lisboa, segundo Mário Cesariny e Rodrigo Leão

Os Jardins de Lisboa


Jardim das Amoreiras com novo quiosque e esplanada

Já abriu o novo quiosque do jardim Marcelino Mesquita (Jardim das Amoreiras). O novo espaço, que dispõe de uma ampla zona de esplanada, vai certamente trazer maior dinamização a este jardim.
A colocação deste modelo de quiosques, modelo Olisipo, permite equipar ainda os jardins com casas de banho públicas, suprimindo assim a falta destes equipamentos no espaço público.
O vereador José Sá Fernandes congratula-se com mais esta abertura, integrada na estratégia do Município de recuperação e dinamização dos jardins, miradouros e espaço público de Lisboa. Depois dos três quiosques recuperados e inaugurados nos Jardins do Príncipe Real (França Borges), Praça das Flores e Praça Luís de Camões; do quiosque do jardim e miradouro de Botto Machado, abre agora mais este espaço.
Recorde-se que o Jardim das Amoreiras não dispunha de um estabelecimento com estas características desde Janeiro de 2007, altura em que o quiosque existente neste local foi encerrado por falta de condições. Este quiosque foi posteriormente recuperado e colocado no Largo Camões onde está a funcionar.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

António Costa - Um compromisso para o futuro da cidade

Carta Estratégica de Lisboa -Um Compromisso para o Futuro da Cidade
Volvido um período recente de reestruturação e de equilíbrio de contas na Câmara Municipal de Lisboa, é possível retomar o investimento e lançar as bases sólidas para o futuro da nossa cidade. Estão hoje criadas as condições para, em conjunto, podermos enfrentar os grandes desafios para Lisboa, e para tal é fundamental dispor de um referencial estratégico, ou seja, a Carta Estratégica de Lisboa.
Será um instrumento para a concretização de um importante conjunto de projectos estruturantes para melhor viver em Lisboa, que nos permita fazer a condução do desenvolvimento urbano sustentável da cidade.
A Carta Estratégica de Lisboa pretende dar resposta a um conjunto de questões com as quais a cidade de Lisboa se debate e que constituem os actuais desafios estratégicos no planeamento da Cidade, para perspectivar o futuro, planeando e concretizando aquilo que hoje ambicionamos para Lisboa.

António Costa
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Lisboa no coração

Como criar um modelo de Governação eficiente, participado e financeiramente sustentado?

Os Desafios da Cidade
A cidade de Lisboa encontra-se hoje confrontada com uma série de grandes desafios, que se estendem por múltiplas dimensões. Entre outros, a revitalização dos seus bairros, as múltiplas questões do foro social, os desafios colocados às suas bases de competitividade e de emprego, os desafios ambientais, a necessidade de afirmação de um novo tipo de urbanismo.
(...)
A Justificação para a Mudança
(...) Tem-se assim sedimentado em Lisboa – tanto a nível político como a nível social – a necessidade de se repensar profundamente os modelos de governação da cidade, e da respectiva administração dos bens, serviços e espaços públicos – não só nos âmbitos organizacionais e de competências das estruturas orgânicas da CML e das Juntas de Freguesia, mas inclusivamente a níveis de possíveis reordenamentos de ordem político-institucional mais abrangente. (...)
Dimensões propostas para debate na carta estratégica de Lisboa (6ª questão)
1. Administração
1.1. A Centralidade e a Capitalidade de Lisboa: Papel e Responsabilidade no Centro da Metrópole e do País
1.2. Organização, Competências e Cultura Administrativa para uma Estrutura Municipal Moderna e Eficaz
1.3. Os Governos de Proximidade em Lisboa: Distritos Urbanos, Freguesias, Urbanismo e serviços públicos de proximidade e Gestão Municipal
2. Governança
2.1 As Redes de Governança em Lisboa: Parcerias, Conselhos, Cooperação e Subsidiariedade
2.2 A Cidade Participativa: Participação, Co-Responsabilidade e Cidadania
2.3 Governança em Lisboa face à sua Capitalidade, à sua Centralidade e à sua Proximidade
3. Capital Sócio-Cultural
3.1 O Capital Sócio-Cultural de Lisboa: Bairros, Identidade, Informação e Conhecimento, Elites, Associativismo, Governança, Cidadania.
3.2 Lisboa como Comunidade, as Comunidades de Lisboa. As escalas do capital sócio-cultural.
4. Recursos para uma Governação Moderna e Eficaz
Temas Centrais
4.1 Uma ‘Carta de Lisboa’? Princípios e Direitos na Cidade
4.2 Recursos Humanos, Recursos e Sustentação Financeira para a Boa Governação Urbana, em clima de Crise Económica e Austeridade Fiscal
João seixas
Ler texto integral aqui

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

(Os espaços verdes de regresso aos) jardins de Lisboa














Jardim Botto Machado renasce com nova imagem

Espaço verde no Campo de Santa Clara reabre com quiosque, esplanada e jardim infantil

Depois de anos entregue ao abandono e ao vandalismo, o Jardim Botto Machado, em Lisboa, reabriu com outras condições. Mas há quem se queixe dos cães que sujam a relva e da escasssez de casas de banho.
É um renovado espaço verde, junto ao Panteão Nacional (onde repousa Amália Rodrigues) e ao Campo de Santa Clara onde, duas vezes por semana se ergue a Feira da Ladra. Há uns meses, o Jardim Botto Machado era uma zona suja, descuidada, perigosa até. Agora reabriu com nova iluminação, novos canteiros e vegetação, um parque infantil e um quiosque com esplanada.
"Está muito mais convidativo", diz, ao JN, Vítor Agostinho, o presidente da Junta de Freguesia de São Vicente de Fora (CDU). O autarca sublinha que o objectivo, agora "é ocupar os espaços públicos para que não seja o vandalismo a ocupá-los". "Vamos ver até onde conseguimos ir e é essa a nossa preocupação", acrescenta.
A intervenção teve um custo de cerca de 260 mil euros (abaixo dos 317 mil euros previstos) que foi suportado pelas contrapartidas financeiras do Casino Lisboa, tal como confirmou, ao JN, Sá Fernandes, vereador do Espaço Público e Espaços Verdes da Câmara Municipal de Lisboa (CML).
O presidente da Junta de São Vicente lamenta que a CML "não tenha levado em conta algumas propostas nossas". Todavia, recusou-se a especificar "porque o mais importante é termos agora um jardim com muito melhores condições ".
(...) "É muito importante do ponto de vista de intervenção cultural na nossa freguesia e todos os moradores vão ganhar com isso", frisa. Ver mais aqui

CRISTIANO PEREIRA

domingo, 23 de agosto de 2009

sábado, 22 de agosto de 2009

Como tornar Lisboa uma cidade ambientalmente sustentável e energeticamente eficiente?

Sustentabilidade Ambiental e Energética

Hoje em dia, é sabido que o crescimento económico e social está fortemente dependente da energia e que as questões energéticas estão intimamente relacionadas com as questões ambientais. Assim, é necessário procurar estabelecer políticas concertadas que conduzam simultaneamente à sustentabilidade ambiental e à eficiência energética.No Concelho de Lisboa o consumo total de energia primária ascende a cerca de 15 000 GWh, o que corresponde a aproximadamente 6% do consumo de Portugal Continental e a 32% do consumo de energia primária do distrito de Lisboa. Isto para apenas cerca de 550 mil habitantes (em 2002) contra os 9,930 milhões que residiam em Portugal Continental e os 2 milhões da Grande Lisboa.A electricidade representa, por si só, cerca de 41% do consumo de energia primária no Concelho, seguindo-se o gasóleo (23%), as gasolinas (16%), o fuelóleo (8%), o gás natural (8%) e, por último, os gases de petróleo liquefeito (GPL – butano e propano) que representam menos de 3% do consumo. É, assim, expectável que cerca de 46% do consumo de energia primária seja imputável aos edifícios, principais responsáveis pelo consumo de energia eléctrica. Assumem particular destaque os edifícios de serviços que são responsáveis por 65% dos consumos do parque edificado do Concelho. Os transportes são os segundos maiores responsáveis pelo consumo de energia primária, somando 42%. Segue-se a indústria cujo peso é de apenas 10% e, por último surgem outras utilizações que correspondem a 2% dos consumos energéticos. No que toca ao sector dos transportes é de salientar que em apenas uma década, entre 1992 e 2002, a taxa de motorização, em Lisboa, sofreu um forte aumento passando de 444 veículos por 1000 habitantes para 672 veículos por 1000 habitantes. Facto que, aliado à dispersão residencial, justifica em parte o grande número de viagens motorizadas realizadas diariamente em transporte individual na cidade de Lisboa. De facto, num total de mais de 850 mil viagens realizadas diariamente, cerca de 40% são feitas exclusivamente em transporte individual. Para além de problemas de congestionamento e da necessidade de espaço para estacionamento, o excesso de carros em circulação acarreta graves problemas de poluição urbana. Lisboa é, das capitais europeias, uma das que apresenta pior qualidade do ar sobretudo no que toca aos níveis de partículas inaláveis da atmosfera. Torna-se então premente a necessidade de alterar esta situação, com importância para o desempenho ambiental do país mas também para a promoção da saúde pública. Resumindo, e tendo em consideração o que anteriormente foi apresentado, torna-se fundamental que se identifiquem soluções de ruptura que levem a cidade de Lisboa a atingir maiores níveis de sustentabilidade energética e ambiental.
Tiago Farias

RE-CI-PRO-CIDADE

Por uma cidade recíproca.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Como tornar Lisboa uma cidade amigável, segura e inclusiva para todos?

O que podemos entender hoje por "cidade para todos"?
O que podemos entender hoje por “cidade para todos”? Esta pergunta parte de uma premissa escondida. E justa: o reconhecimento de que a cidade não é, ou não consegue, ser para todos. Quem está excluído da cidade, então? As pessoas que, em algum aspecto decisivo da sua identidade e vida, pertencem a categorias que estão excluídas do acesso, usufruto ou consumo de espaços, bens, serviços e símbolos da cidade e da cidadania(...). Uma “cidade para todos” só pode ser conseguida se se identificarem como alvos de intervenção inclusiva as categorias que se encontram material e/ou simbolicamente discriminadas, isto é, transformadas e reproduzidas enquanto minorias demográficas e/ou sociais. Não é preciso investigar muito para perceber que, à semelhança do resto do país, a marginalização e a discriminação afectam sobretudo as seguintes categorias: os pobres, as mulheres, os imigrantes, os grupos étnicos diferenciados como os ciganos, as pessoas racializadas enquanto negras, as confissões não católicas, os idosos, os deficientes, e a população LGBT(...). O município, à semelhança do estado, deve dar o exemplo – na sua política de contratação, na promoção da visibilidade das pessoas pertencentes a categorias discriminadas, na implementação de uma política de reconhecimento, na estratégia de comunicação para o público e os media. De seguida, incentivando serviços municipais dirigidos especificamente ao apoio e empowerment das identificações acima enunciadas, à semelhança do que acontece noutras cidades e regiões; alternativamente, gerando ao nível municipal aquilo que ainda não se logrou concretizar ao nível nacional: uma agência ou autoridade para a igualdade, com a capacidade de estudar, apoiar, e intervir. E, por fim, aplicando aqueles princípos de mainstreaming e a experiência recolhida do contacto directo com as populações-alvo através dos serviços referidos, à implementação de boas práticas nos vários campos de intervenção – do urbanismo à cultura, passando pelos serviços sociais(...). As cidades, sobretudo capitais, têm mais potencial para criar dinâmicas políticas inovadoras do que os países, por razões de escala e por razões de qualidade específica dos seus processos sociais (...). Em Lisboa poder-se-ia apostar nessa dinâmica, à semelhança, por exemplo, de Barcelona. Como abordar o arco de problemas e potenciais conexos que ligam pobreza, idade avançada, deficiência e fuga dos jovens da cidade, de formas que ligassem política de habitação, de apoio social, de emprego e de revitalização de bairros? (...) Certamente que são problemas e potenciais complexos. Mas o primeiro passo não deveria ser performativo? Isto é,(...) instituindo a vontade política municipal de estar pró-activamente aberta para ouvir os problemas dos discriminados, para os encaminhar para a resolução de problemas, para os convidar para a definição de políticas, para gerar em parceria boas práticas concretas, e para se anunciar, à cidadania e ao mundo, como cidade diversa, cosmopolita e apostada na Igualdade?
Miguel Vale de Almeida
Ler texto integral aqui

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Cor de Lisboa, Luz de Lisboa, Sol de Lisboa

Esta foto é bem o espelho da força com que o sol inundava Lisboa, o que me fascinou neste prédio, não foi a cor original do seu revestimento de azulejo, foi esta cor maravilhosa com que ele estava pela influencia desta luz intensa.
Pedro Antunes

Áreas de reabilitação urbana: respeitar os residentes e acolher os novos habitantes

As áreas de reabilitação urbana têm de ser programadas e ordenadas como áreas com identidade própria, que contribuam para a diversidade do tecido urbano, mas igualmente como áreas concorrentes nas suas funções e actividades com as demais áreas urbanas, consolidadas ou em consolidação;
As áreas de reabilitação urbana têm de encontrar, dentro da sua singularidade, a sua vocação numa perspectiva de competitividade urbana solidária, acolher a multifuncionalidade e compactação, afirmar a sua centralidade nas redes de mobilidade;
As áreas de reabilitação urbana têm de respeitar os residentes e acolher os novos habitantes, reforçando o sentimento de comunidade;
As áreas de reabilitação urbana devem constituir escolas de formação e prática cívica - o papel dos equipamentos de ensino e segurança social é central, e a sua localização deve ser privilegiada;
As áreas de reabilitação urbana devem ser modelos de criatividade e qualidade urbana, incluindo os seus serviços urbanos.
Só assim, pela afirmação da sua viabilidade competitiva com as demais áreas urbanas e da sua qualidade, a reabilitação urbana será uma realidade consequente e impulsionadora da cidade do futuro - uma cidade sustentável, compacta, coesa, com uma identidade enriquecida pela sua diversidade e sentido de perenidade.
Pelas competências que detêm e lhes são atribuídas neste diploma, os municípios são os grandes dinamizadores da reabilitação urbana e responsáveis pela sua operacionalização numa visão integrada de desenvolvimento e ordenamento do seu território. Compete-lhes, com inteligência, face aos objectivos da reabilitação urbana, definir a estratégia das ARU e a delimitação das unidades de intervenção em articulação coerente com as demais intervenções no território, e não como programas autónomos.
Vassalo Rosa

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Como transformar Lisboa?

Como transformar Lisboa numa cidade inovadora, criativa e capaz de gerar riqueza e emprego?
(...) Uma estratégia de desenvolvimento económico coerente e sustentável para a área metropolitana de Lisboa deve corresponder, assim, a um exigente quadro de integração na estratégia nacional e regional, por um lado, e de afirmação como pólo de excelência dotado, no país, com as capacidades humanas e as infra-estruturas com massa crítica mais próxima das exigências colocadas pelos desafios da participação activa na construção europeia e na globalização, por outro lado. A estratégia de desenvolvimento económico para a área metropolitana de Lisboa, na transição para o século XXI, que corresponde, também, a uma consolidação da entrada duradoura num grupo mais restrito de regiões, áreas metropolitanas e cidades mais desenvolvidas no espaço europeu e mundial(...) deve, por outro lado, dar um sólido e inovador contributo na articulação solidária com outros territórios e regiões do país, em particular com o Oeste e o Ribatejo, mas também regiões, como o Alentejo, que podem protagonizar uma inversão das tendências crescimento divergente e desequilibrado, assumindo, no seu relacionamento com a capital, uma dimensão de nova fronteira de crescimento e produção de riqueza em vez de espaço passivo de drenagem de recursos.
Augusto Mateus

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Um sonho e uma visão para Lisboa

A cidade requer soluções simples e criativas(...). É necessária uma vontade politica solidária - tanto mais pertinente quando se aproximam as eleições autárquicas de Outubro - e a adopção de soluções simples e criativas. Foque-se o retrato de família e volte-se à lição de Jaime Lerner. Encontremos um sonho colectivo a que nos dediquemos profundamente... e logo que se proporcionar, um pouco só que seja desse sonho, não mais o abandonemos.
Um Sonho para Lisboa:
O das suas crianças e jovens conhecerem e cuidarem da Cidade.

Uma Visão para Lisboa:
Capital em Portugal/
Centralidade na Europa/
Porto no Atlântico/
Porta no Mundo.
Ler texto integral aqui

Carta estratégica Lisboa - 2010-2024: 14 anos para conquistar o futuro!

Um compromisso para o futuro da Cidade:
1. Como recuperar, rejuvenescer e equilibrar socialmente a população de Lisboa?

Esta pergunta tem subjacentes três objectivos considerados fundamentais para o futuro de Lisboa: reabilitar e qualificar o ambiente físico da cidade; inverter a tendência de perda de população e, em especial, das faixas etárias mais jovens; e reduzir as amplas assimetrias sociais patentes actualmente em Lisboa, reforçando a presença da classe média e melhorando a qualidade de vida dos grupos mais vulneráveis.
Dar resposta a estes objectivos representa um grande desafio para cidade. Com efeito, o alto ritmo de perda de população em Lisboa mantém-se constante há três décadas; o índice de envelhecimento populacional fixa-se em valores cada vez mais elevados; coexistem os mais altos rendimentos per capita, o maior poder de compra e as mais altas qualificações da população a nível nacional, com áreas de concentração de problemas e carências socioeconómicas; e à degradação física de muito do património construído não tem correspondido a necessária dinâmica de reabilitação.
Dar resposta à pergunta “Como recuperar, rejuvenescer e equilibrar socialmente a população?” implica assim reflectir sobre o modo de inverter tendências que se verificam de forma persistente há décadas. Tendo consciência do enorme desafio que tal representa, inicia-se assim, no âmbito da Nova Carta Estratégica de Lisboa, um processo de reflexão e debate aberto e alargado sobre o modo alcançar estes grandes objectivos. Considera-se que este processo tem de ser feito por toda a cidade, de forma partilhada e participada, já que todos terão de dar o seu contributo para que uma Lisboa rejuvenescida, habitada, recuperada e coesa se possa tornar em realidade.
Ana Pinto (arquitecta)
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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Rui Vieira Nery: António Costa é um homem de bem

O futuro em Lisboa

A primeira medida do futuro executivo


Aprovar o Programa de Investimento Prioritário de Apoio à Reabilitação Urbana será a primeira medida do futuro executivo da Câmara Municipal de Lisboa, liderado por António Costa. O anúncio foi feito ontem pelo próprio António Costa na sua intervenção na festa de apresentação dos candidatos UNIR LISBOA.
No coração de Alfama, um dos bairros-mártir do falhanço clamoroso das políticas de reabilitação urbana de Pedro Santana Lopes, António Costa foi claro em definir a sua primeira medida como futuro presidente da CML. Trata-se afinal de ultrapassar o bloqueio provocado pelo chumbo que o PPD/PSD impôs na Assembleia Municipal a este programa de emergência que visa concluir as obras de reabilitação urbana lançadas por anteriores executivos, de forma irresponsável, e que acabaram por abandonar por falta de dinheiro para a sua execução.
Trata-se de um vasto programa de pequenas empreitadas, passível de ser executado por pequenas e micro-empresas e que, constitui também por isso, um importante estímulo para esse tipo de empresas num momento difícil provocado pela crise internacional. O programa poderá proporcionar 5000 postos de trabalho, o que ressalva ainda mais a sua importância neste momento na cidade e no País.
Recorde-se que Paula Teixeira da Cruz, a presidente da actual AML, foi a única deputada municipal do PSD que votou favoravelmente a proposta, distanciando-se da irresponsabilidade manifestada pela bancada do PPD/PSD. No próximo mandato, será então possível, com uma nova maioria na Assembleia Municipal, dar este passo da maior importância para Lisboa e para os nossos bairros. Ler aqui

31-07-2009

domingo, 16 de agosto de 2009

"Viver (em) Lisboa"

Quem mora em Lisboa não quer mudar e quem muda prefere comprar casa


A maior parte dos habitantes de Lisboa não quer viver fora da cidade e mesmo quem admite mudar exclui as freguesias da área histórica e continua a preferir a compra ao arrendamento, conclui o inquérito "Viver Lisboa".
Os resultados deste estudo, elaborado pela autarquia em conjunto com uma equipa do Instituto Superior Técnico e a que a Lusa teve acesso, reforçam a necessidade de apostar na reabilitação e no mercado de arrendamento, à semelhança do já definido nas medidas propostas no Programa Local de Habitação (PLH) de Lisboa. Os dados recolhidos no estudo "Viver Lisboa" reforçam os que haviam sido recolhidos pelo inquérito da Marktest em Fevereiro deste ano e que indicavam que quem mora na Área Metropolitana de Lisboa e quer mudar de casa escolheria a capital, apontando a proximidade do local de trabalho como um dos factores mais importantes na escolha da habitação. SO, Lusa, 14-08-2009
Ler texto completo aqui

"Os partidos também não morrem quando fazem coligações"

Cidadãos por Lisboa: a primeira entrevista a Helena Roseta após o acordo com António Costa. Ler aqui

Porque Lisboa é (mesmo) muita gente

Fico satisfeito com mais este acordo conseguido por António Costa em torno da sua candidatura, desta feita com o Movimento de Cidadãos por Lisboa de Helena Roseta. Há muito tempo que apelo à convergência e por isso saúdo mais esta vitória. No domingo, demos o primeiro passo com o acordo da associação cívica “Lisboa é muita gente” que assinámos com António Costa. Assim, são já dois movimentos de cidadãos, entre muitos outros cidadãos a título pessoal – o CLAC também manifestou ontem o seu apoio a António Costa -, que se juntam a esta candidatura. Como referi há pouco a uma jornalista, “Agora vamos a isso!”
José Sá Fernandes, 15 de Julho de 2009. Ver aqui

Para conhecermos melhor o nosso candidato...

Vejam aqui a entrevista ao "i", que o Luís Coelho me deu a conhecer.

"Mas há uma coisa que as pessoas têm que perceber: não é pelo facto das pessoas serem do mesmo partido que devem subordinar a uma lógica partidária aquilo que são as funções que exercem. Não é pelo facto de eu ser socialista, de ter sido membro deste governo, de ser apoiante e amigo do primeiro-ministro que vou deixar de defender os interesses da cidade de Lisboa quando entendo que esses interesses estão em causa".

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Sempre com a porta aberta para o mundo

Magritte

Desculpa Raúl, meu Principe, mas estou sem inspiração...
Sinto-me feliz por no nosso último encontro no Martinho da Arcada me ter despedido de ti com um grande abraço e muitos beijinhos, sabe-se lá porquê, mas foi assim.
Estava muito longe quando nos deixaste e não pude partilhar a despedida com a imensidão de Amigos que te choram, como se esse choro colectivo aliviasse mais a nossa dor.... Assim procuro essa "vírgula no tempo" em que acredito nos possamos reencontrar e eu ouvir mais uma vez as histórias infindáveis de sabedoria com que nos presenteavas fora de cena nos nossos intervalos do "Magnífico Reitor". Tu o Príncipe, nós as "meninas", no aconchego do teu camarim, sempre com a porta aberta para o Mundo.
Obrigada Raúl.

Ângela Pinto

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Graça Lobo - vou votar em António Costa

O Capitólio passa a ser Raul Solnado

Nome de Raul Solnado proposto para Teatro Capitólio
A Sociedade Portuguesa de Autores propôs hoje a "atribuição urgente" do nome do actor Raul Solnado a "um teatro de referência no quadro da vida artística lisboeta", nomeadamente o Teatro Capitólio.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Uma vírgula no tempo - Raul Solnado

Eduardo Luís

Um Vazio no Tempo” , texto escrito por Raul Solnado

“Numa das últimas vezes que estive na Expo de Lisboa, descobri estranhamente uma pequena sala completamente despojada, apenas com meia dúzia de bancos corridos. Nada mais tinha. Não existia qualquer sinal religioso e por essa razão pensei que tinha descoberto que aquele espaço se tratava de um templo grandioso.
“Quase como um espanto, senti uma sensação que nunca sentira antes e, de repente, uma enorme vontade de rezar não sei a quê ou a quem. Fechei os olhos, apertei as mãos, entrelacei os dedos e comecei a pensar uma emoção rara, um silêncio absoluto e tudo o que pensava só podia ser trazido por um Deus que ali deveria viver e que me ia envolvendo no meu corpo amolecido. O meu pensamento aquietou-se naquele pasmo deslumbrante, naquela serenidade, naquela paz.
“Quando os meus olhos se abriram, aquele meu Deus tinha desaparecido em qualquer canto que só ele conhece, um canto que nunca ninguém conheceu, e quando saí daquela porta, corri para a beira do Tejo para dar um berro de gratidão com a minha alma e sorri para o Universo.
“Aquela vírgula no tempo, foi o mais belo minuto de silêncio que iluminou a minha vida, que me fez reencontrar, e que me deu a esperança de que num tempo que seja breve, me volte a acontecer.
“Que esse Deus assim queira.”

Raul Solnado

O melhor amigo

DO RAUL SOLNADO, DIZEM QUE ERA O MELHOR AMIGO QUE SE PODIA TER – CARAMBA, OS PORTUGUESES PERDERAM UM AMIGO!!!
Carlos Trindade

Mário Zambujal - Lisboa é a minha casa grande

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Morreu um companheiro, direi um camarada

No mundo de hoje, em muitos casos (lamentavelmente ) formatado pela mais negra falta de valores, será um lugar comum dizer que faleceu um HOMEM, que na sua modéstia, na sua grandeza, na sua honestidade, na sua coragem e na sua qualidade excepcional, ensinou toda uma geração a dizer e a pensar no que não era/foi cómodo e no que então era perigoso.
Por memória: nem queiram saber o que foi corajosamente exaltante ridicularizar o conceito da Guerra durante a guerra colonial; nem queiram saber o que foi corajosamente exaltante resistir à/na a Guerra Colonial. Exaltante e perigoso!
Para quem tem por paradigma o lucro e a estupidificação, morreu um subversivo.
Para quem tem por valor o respeito pela solidariedade e pela fraternidade, morreu um companheiro, um amigo, direi um camarada.
Obrigado Raul.
Fernando Vicente

Obrigada, Inês!

..pela ternura, pelo tempo roubado à Porosidade Etérea para ajudar esta ca(u)sa!

Que seria de nós no Twitter sem ti?




Quem nos avisa...

nosso amigo é

Se as eleições autárquicas se ganhassem na blogosfera, Pedro Santana Lopes, estaria hoje mais bem posicionado para ser o vencedor. O seu "Lisboa com Sentido" é, enquanto meio de comunicação política, em quase tudo o que se refere à comunicação audiovisual, no grafismo, no dinamismo e interactividade, melhor que o blogue de cidadãos que apoiam António Costa. Sem dúvida que Lisboa Com Sentido é um blogue oficial de campanha e que o CLAC, é um blogue de cidadãos sendo nesse aspecto muito mais rico de conteúdo do que Lisboa com Sentido. Sem dúvida. No entanto, depois do primeiro-ministro ter colocado a blogosfera no centro da comunicação política, António Costa não se pode permitir à veleidade de não ter um blogue oficial da sua campanha. O esforço que a cidade e os seus cidadãos fazem é uma coisa. A forma como os candidatos assumem a sua presença em todas as plataformas de comunicação política é outra. A cidade, o governo da cidade é demasiado importante para a deixar à mercê de um politico que, como Santana Lopes, protagonizou uma gestão tão incapaz para a cidade de Lisboa.

Um poema para Raul Solnado - Inês Ramos

... e para todos os que apoiam a reeleição de António Costa:

Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia a dia.
Chegamos? Não chegamos?
- Partimos. Vamos. Somos.
Sebastião da Gama

...é para estar com os outros

Não conhecia Raúl Solnado. Cruzei-me com ele duas vezes: uma na linha azul do Metro. outra na apresentação de candidatura de António Costa. Nunca o vi ao vivo em teatro, mas recordo gravações e prestações televisivas. Também o vi no filme de Fonseca e Costa sobre o crime da Praia do Guincho, baseado no livro de Cardoso Pires. Notável. Dizem que era um prazer estar com ele. Acredito.
Uma vez ouvi-o dizer que lia para poder conversar com os amigos. Achei uma curiosa demonstração de curiosidade intelectual. E concordo em absoluto com Raúl Solnado. Afinal, para que é que a gente faz seja o que for? É para estar com os outros. A literatura é uma excelente maneira de estimular convívio. Obrigado, Raúl.
José Teófilo Duate, BlogOperatório

Agora Acontece com Raul Solnado OBRIGATÓRIO!

Sendspace.com: Agora Acontece nº10-7 a 13 Dez 1998_so_raul.wma

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O amigo Carlos Pinto Coelho enviou-nos esta preciosidade que aqui reproduzimos, de um dos programas Acontece.

Obrigada, Carlos!

Vidas Alternativas (para nos ouvirmos)

Vidas Alternativas

O nosso obrigada ao António Serzedelo!

Um homem inteiro

Conheci o Raul Solnado numa dessas noites longas e loucas que se sucediam em ritmo frenético após o 25 de Abril. Eram noites em que a liberdade era mais saboreada que os copos que lhes davam aparentemente razão de existir. Eu era sempre dos mais jovens e quedava-me na escuta. Foi um privilégio que faz parte do meu património. Recordo, numa dessas noites, que estava na mesa recheada de gente do teatro, um outro actor cujas posições eram, nessa altura, algo reaccionárias. Recordo-me que, embora com discrição, manifestei a minha estranheza por aquela "mistura", ao que o Raúl respondeu dizendo que antes de qualquer outra coisa, esse colega era seu amigo. Fiquei a pensar naquela "precedência", numa altura em que "a política estava no posto de comando". Foi uma lição numa simples frase que me ficou para toda a vida. O Raul tinha a capacidade e a coragem de dizer o que achava certo em cada momento, sempre de uma forma elegante mas firme. Foi assim com "A Guerra de 1908" no início da Guerra Colonial e, daí para diante, com todos os seus sketches que nos fizeram rir e depois pensar. Foi portanto um obreiro subtil e inteligente do despertar da consciência colectiva para as contradições da ditadura e, enquanto tal, um incansável lutador da liberdade. Fez-nos rir com elegância de um país triste, e continuou a fazer-nos rir de nós próprios, nunca cedendo à vulgaridade. A sua imensa dimensão humana está em todos os seus actos públicos e privados, porque foi um homem inteiro. Deixou-nos sózinhos mas acompanhou-nos enquanto pôde. Compete-nos agora a todos nós estar à altura do seu imenso legado humano.
Fernando Pinto

Todos ficámos com um pouco do Raul Solnado

Todos ficámos com um pouco do Raul Solnado!
Obrigado!
Paulo Pimentel

É um dos heróis do nosso tempo

Chegava silencioso. O cumprimento tímido e seguro, via os livros. O olhar afectuoso, o meio sorriso que lhe iluminava o rosto de bonomia indesmentível. Seguia discreto, quase anónimo...como se fosse possível.
Um dia, uma senhora que o reconheceu, disse-lhe da sua gratidão pelo que ele era e pelo que lhe tinha dado ao longo da vida. Disse-lhe ainda que, o seu nome era o LUAR E O SOL NASCIDOS (luar é a leitura de Raul pela ordem inversa das letras, mais sol+nado). Fui testemunha da sua surpresa e da resposta envergonhada e comovida. Disse que era a ironia da vida.
Sem pieguices e exageros muito próprios destas situações, direi:
É UM DOS HERÓIS DA NOSSO TEMPO. Pela arte e pelo magnífico ser humano.
Não há muitas palavras para dizer da minha gratidão.

José António tavares

domingo, 9 de agosto de 2009

Estarás connosco para celebrara a vitória!

(...) Mas de Raul Solnado retenho, sobretudo, a sua postura de cidadão. O seu nome ficará para sempre ligado à Casa do Artista, de que foi um dos principais obreiros. O sonho de uma instituição de apoio à «família artística» vinha de há muito, desde a Primeira República (...)
Tive o prazer de o conhecer pessoalmente em Abril deste ano quando lhe dirigi o convite para ser um dos primeiros 208 proponentes do Apelo à Convergência de Esquerda para as eleições na CML Lisboa, repto que aceitou de imediato, consciente de que teríamos pela frente um quadro político difícil que só a unidade das forças de esquerda poderia ultrapassar.
(...) Quando em 14 de Julho foi lançado o
CLAAC, Solnado esteve presente no Martinho da Arcada. Tive a sorte de ficar a seu lado (...). A última vez que falámos por telefone disse entusiasmado: «a candidatura está muito bem lançada!»
É verdade, meu amigo. E no próximo dia 11 de Outubro estarás connosco para celebrar a vitória, que é tua também. Estarás sempre presente.
E agora, «façam o favor de ser felizes!» como diria o Raul.
Júlia Coutinho

A falta que fica a fazer não tem medida

Ainda tenho o som da sua voz sobre o meu ombro, no Martinho d' Arcada, onde ficámos sentados, lado a lado.
Nem sei o que hei-de dizer. A falta que fica a fazer não tem medida. Curiosamente, neste momento da sua partida, lembro-me sobretudo dos seus papéis sérios. Lembro um momento genial, na Barraca, quando fez de Avarento. Ao meu lado encontrava-se um ex-presidente do Brasil que me disse que se o Raúl fosse brasileiro, seria uma estrela em glória. E lá até o foi, embora de passagem. Aqui, também, mas à dimensão portuguesa, muitas vezes pobre e trôpega. Apesar de tudo, ontem à noite, estive a ver o programa da RTP sobre a Comédia Portuguesa, e ele lá estava, reconhecido pelos mais jovens.
No final, terminava bem. O rapaz dos Contemporâneos não lhe dava a última boléia , e ele, caminhando a pé, dizia - "Cabrão".
Espero que seja essa a palavra que, neste momento, ele esteja a dizer-nos, a nós, que ficámos - Cabrões, deixaram-me partir...

Mas não é altura para ficar melancólico, ele não o desejaria, pelo contrário. Estou certa que lá onde está procurará rir da vida com o seu riso que nunca foi grotesco, nem se refugiou na sujeira, essa casa onde muitos se acolhem por facilitismo ou incompetência. Estou certa que se ri com inteligência, como daquela vez, no Brasil, quando lhe perguntaram se os portugueses não contavam anedotas sobre os brasileiros, para retribuirem a forma como os brasileiros se comportavam em relação aos portugueses, e ele respondeu, laconicamente - "Não precisa..." Ficou célebre. Neste momento, ele estará a dizer-nos, por outros motivos - "Não precisa..."
Precisa, precisa do nosso amor.
Lídia Jorge

A sua voz chegou a todos os lares e a todas as gerações

Dizer o que se pensa sobre alguém que nos ajudou anos e anos a rir e a sonhar durante a longa caminhada que foi a nossa vida antes da democracia é pouco e não deixa de ser importante para os jovens compreenderem como este homem de coração grande nos entrava pela casa dentro e nos mostrava o sabor da liberdade. A sua voz e o seu exemplo de cidadania chegou a todos os lares e a todas as gerações. Tocou-nos a todos e apelou ao que de melhor há no ser humano. A bondade e as causas nobres foram um dos atributos do seu carácter de humanista. Foi um Lisboeta e foi um Português exemplar.
"Façam o favor de ser felizes", dizia com que sabedoria... Raul Solnado.
Maria Helena Corrêa

Ele disse que estava a viver a amabilidade

Quando o encontrei no nosso 1º "Encontro CLAC"senti que ele estava Muito Bem e ainda mais Amoroso. Quando lhe perguntei como se sentia, ele disse que estava a a viver a AMABILIDADE. Que nunca mais queria atritos e quezílias. Só queria Ser Amável para Todos. Creio que isto já é Sabedoria.
Lídia Franco

Nunca virou as costas às causas em que acreditava

O Raul foi um dos homens mais sérios e generosos que conheci. Artista de enorme talento, mas sem qualquer laivo de vedetismo, esteve sempre disponível para os amigos e nunca virou as costas às causas em que acreditava - quer se tratasse do Zip-Zip, da Casa do Artista ou da Câmara de Lisboa. Por tudo isto, e por muito mais, vai fazer-nos muita falta. Até sempre, Raul!
Viriato Teles

Ninguém poderá ficar indiferente

Ninguém poderá ficar indiferente à morte do Raúl Solnado.
Recordá-lo-ei com admiração e respeito pelo que nos deu.

Gabriela Lopes da Silva

sábado, 8 de agosto de 2009

Ele fazia parte da nossa vida

Recebe-se a notícia com grande choque porque ele fazia parte da nossa vida. Cresci, envelheci admirando sempre Raul Solnado.
Maria da Paz

Um dos maiores cómicos de sempre

Para a minha geração, em Moçambique, o Solnado era um ícone, Os seus "ditos" entraram no nosso vocabulário quotidiano. Faziam, por assim dizer, parte da nossa "paróquia" intelectual. Pessoalmente, considerei-o sempre um dos maiores cómicos de sempre, em qualquer parte do mundo. E a palavra "cómico" engloba alguns dos maiores nomes da cultura tout-court. Como homenagem e acto de saudade"paroquial", vou reler o magnífico livro de Bergson Le Rire, a pensar no Solnado.
Eugénio Lisboa

Os que ficam, hão-de lembrar-se e lembrá-lo

O Raul Solnado foi sempre um cidadão exemplar. Esteve, à sua maneira, com todas as causas da democracia. Os que ficam hão-de lembrar-se e lembrá-lo.

Cipriano Justo

Uma grande obra para a sociedade portuguesa

Podem não acreditar, mas não fiquei triste pela morte do Solnado, porque foi embora depois de fazer uma grande obra para a sociedade portuguesa. Lembro dele nos tempos em que era jovem e apaixonado pelos seus imensos programas. Ele está bem e nós também.
Carlos Vilar

Raul Solnado, sempre

"Eu era empregado numa fábrica de produtos farmacêuticos. Um dia parti um comprimido e despediram-me." Raul Solnado, sempre!

António Costa Santos

Tenho a certeza que o Raul adoraria ver-nos rir

Tenho a certeza de que o Raul adoraria ver-nos rir...

Alcides Santos

É uma grande perda para todos nós

Eu admirava-o muito. É uma grande perda para todos nós. Que descanse em paz.

ANA HATHERLY

É uma grande figura cultural que desaparece

Quando eu era menina, toda a família acorria a postar-se ao redor da rádio, quando dava o Raul com a história da «ida à guerra», e a outra que começava «O meu pai, que era um homem incapaz de impor a sua vontade fosse a quem quer fosse, um dia chamou-me e disse-me: 'Meu filho, quer queiras quer não queiras, tens de ser bombeiro v«e»luntário'
Ouvimos essas histórias centenas de vezes, tal era o poder comunicativo do intérprete, o efeito cómico e a capacidade de, em pleno salazarismo, transmitir a velada mas sensível crítica ao regime através de pensadas entoações, que alcançavam todas as classes sociais.
Depois, foi a sua interpretação no filme «Dom Roberto», inesquecível. E tantas coisas mais.
É uma grande figura cultural que desaparece.
Fico mesmo muito triste.

Maria Alzira Seixo

Sem Solnado o Sol não mais será nado

Sinto esta perda como a de um velho amigo (que conheci na casa de outro, Júlio Pomar). Com pouca inspiração aqui vai. Sem Solnado o Sol não mais será nado.

Tiago Salazar

Fala com o Solnado

...o Raul Solnado fez-me rir muitas vezes! ... ajudou-me a aprender a rir com inteligência (...)
(devo-lhe ainda) a gratidão de me ter desenrascado um dia. Eu conto:

Em 1969/70 vi-me envolto na organização de um Sarau de Poesia , pelo Grupo Bê, dedicado a Manuel Bandeira. No ensaio geral estoiram os velhinhos projectores da Comissão Pró-Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina de Lisboa, a escassas horas da estreia. Instala-se o pânico. Alguem me diz: fala com o Solnado. Falei com o Solnado. Não faltou luz ao Manuel Bandeira.

Luciano Marmelada

Dei à cidade um teatro (sic): Villaret

O Cidadão que dava pelo nome de Raul Solnado

Andy Warhol, 1957
O Raul acompanhou a par e passo a evolução e crescimento da CLAC - Cidadãos Lisboetas Apoiam António Costa.
Era o nosso guardião-mor, a cuidar de cada nome que entrava, a espalhar a notícia, a trazer (muitos) nomes para a lista.
Há cerca de 10 dias, o telefone deixou de tocar. E de receber chamadas.
A última vez que falámos, disse-lhe que ele tinha a CLAC a torcer por ele.
Falei em nome de todos. Acho que ninguém se sentirá ofendido.

Enviem um comentário vosso, (ainda que uma só palavra) a esta perda do Cidadão que dava pelo nome de Raul Solnado.


A vida sem Raul Solnado

"Para ser português é preciso ter muita competência" (Raul Solnado, 13 de Abril de 2009)

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

António Costa merece a reeleição!

Santana Lopes sempre viveu de aparências (...)
Obra não basta (...) O segredo da boa gestão autárquica é a boa aplicação dos recursos de que se dispõe e a engenharia financeira para, com responsabilidade, inventar mais fundos. De seguida é uma questão de escolher as melhores opções de investimento dos fundos públicos. Santana Lopes não é definitivamente um bom autarca neste conceito.

António Costa podia ter alimentado aparências, afundar (ainda) mais a Câmara e garantir a sua reeleição. Encheu-se de espírito de missão e não o fez. Cumpriu o que prometeu, estes meses eram para resolver o caos instalado.

Pela coragem de sair de número dois do Governo para abraçar a nossa autarquia no estado em que estava, pela seriedade e espírito de missão, António Costa merece sem sombra de dúvidas a reeleição.

É por isso que vou lutar! Aqui e nas ruas! Em todo o lado!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

António Costa devolve a Lisboa a tradição da Volta (suspensa em 2006)

António Costa quer Volta a Portugal a passar sempre em Lisboa

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa espera que a Volta a Portugal em bicicleta “tenha vindo para ficar na capital” e acredita que a cidade vai continuar a acolher o evento.
“É das provas mais populares do país e uma grande prova nacional, mas que não é nacional se não tiver a capital. Por isso, é importante que tenha regressado a Lisboa, que tenha aqui a sua partida. Esperamos que a partir de agora tenha vindo para ficar e que todos os anos tenhamos Volta em Lisboa”, afirmou António Costa, em véspera do arranque na 71.ª edição.
O autarca revelou que a Câmara e a organização, a cargo da PAD/João Lagos Sport, firmaram “um acordo para este ano”, mas acredita que a Volta pode regressar a Lisboa já no próximo ano, depois de ter passado na capital pela última vez em 2006.
“Havia compromissos anteriores que os organizadores tinham para outras cidades, mas creio que a partir de 2010 poderemos contar com a Volta sempre”, indicou António Costa, afirmando a sua convicção independentemente do resultado das eleições autárquicas de 11 de Outubro: “Isso é outro campeonato”, frisou.
António Costa concluiu: “Este campeonato da Volta é essencial para a cidade, porque tudo o que é grande acontecimento tem de ter alguma coisa a ver com Lisboa. É muito importante que Lisboa saiba posicionar-se e é por isso que temos trabalhado, para recuperar eventos que tinham desaparecido da cidade, como é o caso da Volta a Portugal”.





Com quantos "nós" se tece a unidade

imagem de Mariana Castro

Esta mensagem chegou-me por correio electrónico. A sua reprodução aqui foi devidamente autorizada pelo Fernando Vicente, a quem agradeço a franqueza e a dignidade do gesto.
Amigos,

Este foi o documento* assinado por um grupo de ex responsáveis comunistas relativamente às autárquicas de Lisboa.
Corresponde a um apoio com condições e que não pode ser colado a um apoio indiscriminado ao PS, que alguém tenderá a fazer. É um apoio unitário e não sectário de esquerda e à esquerda.
É um apoio por/para Lisboa.
Esta é uma “explicação” pela qual não assinei o abaixo assinado da CLAC que, no entanto, saúdo pela frente que se possa vir a alargar contra a direita.

Um abraço
Fernando Vicente
* O documento encontra-se na íntegra, disponível neste blogue.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Coisas boas para a cidade

Queremos uma cidade de Lisboa que funcione, que se desenvolva em harmonia com as suas gentes e com os pés assentes na terra. Não queremos uma cidade de "fotonovela" esventrada de túneis "cor de rosa" e falida. Queremos ainda uma cidade que não seja refém de interesses particulares, de conjuntura volátil e de vaidades desmesuradas, é esse ego imenso de PSL que faz mal a esta cidade, que não é sua nem deve ser descaracterizada ao sabor dos seus caprichos.

Mas também queremos uma cidade ambiciosa, centrada nas pessoas, dando-lhes espaço de intervenção e dinamizando as suas iniciativas, criando as condições para a inovação, que atraia uma nova geração de habitantes e as suas empresas e que respeite e valorize o enorme património dos mais velhos. Uma cidade onde se viva e trabalhe com exigência mas com prazer de viver. António Costa tem a visão e capacidade de execução num projecto inclusivo, sem excluir ninguém e que fomente a participação de todos.

Esta semana lembramos coisas boas para a cidade:

- A requalificação do Bairro da Liberdade, em Campolide, pretende-se acabar com a situação de ruína generalizada e aumentar os níveis de segurança.

- Terraços do Carmo, nas velhas garagens das traseiras do quartel da GNR vai nascer um novo espaço de esplanada que, posteriormente, será unido ao Chiado. Vai haver ligação entre o Carmo e o Chiado através de uma escadaria, projectada pelo arquitecto Siza Vieira.

- O antigo armazém Lazeite será demolido, de forma a permitir que a Avenida Santos e Castro possa ser completada. Depois de seis anos de marasmo e inacção, conseguiu-se finalmente garantir a ligação da Alta de Lisboa ao resto da cidade.

- Assinado acordo com a REN para a construção do último troço do Corredor Verde.

- Inauguração de uma nova ponte pedonal, que também será ciclável, na radial de Benfica.

- Inauguração da pista ciclável ribeirinha, que liga Belém ao Cais de Sodré. São sete quilómetros da pista que, ao longo do percurso, tem frases de Fernando Pessoa..
Portugal tem condições privilegiadas, Lisboa é uma cidade privilegiada... Vamos Unir Lisboa.

Ver blogue UNIRLISBOA aqui

Fiama, Foz do Tejo, um país

http://anacamarra.blogspot.com/2008_11_01_archive.html

O rio não dialoga senão pela alma
de quem o olha e embebeu a sua alma
de olhares ribeirinhos no passado
ou à flor do pensamento no futuro.

É um país que fala dentro da fronte,
olhando as naus, navios, barcos pesqueiros
e o trilho das famintas aves pintoras
de riscos negros, que perseguem o odor
das redes cheias, as outrossim poéticas
familiares gaivotas. É uma costa inteira
de imagens de gaivotas dentro dos olhos
.
São bocas a pensar razões da vida,
gargantas já caladas pela nascença e morte,
quando entre si se vêem ou juntas olham
o mar dos seus próprios dias. São cabeças
velhas de labutar, entre dentes cerrados,
as palavras mudas de um ofício no mar,
antigas de silêncio, como se no esófago
guardassem há muito a sabedoria de ir
enfrentar o mar, transpor o mar, estar.
Tal como um rio o mar só quer falar
pela dor e alegria de alma com que o chama,
há séculos na orla, um povo mudo,
com as palavras presas, guturais sem fôlego,
dentro de si, tão firmes no palato, articuladas
na língua interior. E o mar é quieto ou bravo,
e a alma tensa de uma paixão secreta,
escondida atrás da boca, e sempre aberta,
tal como as pálpebras diante desta água.
Só a alma sabe falar com o mar,
depois de chamar a si o Rio, no imo
de cada um, recordações, de todos
os que cumprem na linha da costa o seu destino.
O de crianças, berços nascidos à beira-mar,
aleitadas por água marinha bebida por rebanhos,
alimentadas por frutos regados pela bruma.
Mesmo quando petroleiros, se olharmos o mar,
passam sem som na glote, para nós mesmos dizemos
que o tempo já findou das caravelas outrora
e dentro do nosso sangue passa o tempo de agora.
Também as vacinas, fenícias áfonas no poema
que as canta, sabem as formas, pelo olhar,
de serem mulheres com peixes à cabeça.
E os pregões que eu calo, revendo-as, eram outra
língua do mar, os nomes com que nos chamam
para o seu modo de levar entre as casas o mar.
Mas as dores não as ecoa o mar, nem mesmo
as de poetas, só as pancadas das palavras
no encéfalo parecem ser voz do mar.
É uma nação única de memórias do mar,
que não responde senão em nós. Glórias, misérias,
que guardámos por detrás do olhar lírico
e da língua, a silabar dentro da boca.
Nunca chamámos o mar nem ele nos chama
mas está-nos no palato como estigma.

Fiama Hassa Pais Brandão

Dezembro de 1997
Cena Vivas

terça-feira, 4 de agosto de 2009

António Costa, um homem de palavra 2007-2009

A imagem é de 2007.
Pequena, mas com uma mensagem claríssima: arrumar a casa, pôr a Câmara a funcionar, projectar o futuro!
Ou seja, há dois anos, António Costa já tinha um rumo para a Lisboa.

Mãos à obra!!

S.Lopes tem «currículo de desperdício» - António Costa

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa aproveitou um périplo pelas obras realizadas durante a sua gestão autárquica para lançar novas críticas a Santana Lopes, que acusa de ter um «currículo de desperdício». «O currículo do Dr. Santana Lopes é muito claro:
é o currículo do desperdício, da improvisação permanente, de se gastar 2,7 milhões de euros para o arquitecto Gehry fazer algo que nunca foi feito; foi ter decidido demolir um edifício de 75 fogos construído para realojar a população do bairro da Liberdade para fazer um miradouro onde nunca ninguém foi», afirmou Costa à ‘Rádio Renascença’. Em sentido contrário vai a sua leitura do seu próprio mandato: «prometi que arrumava a casa e a casa está arrumada; prometi que punhamos a Câmara a funcionar e recomeçou a funcionar; prometi que preparávamos o futuro e aí está a Carta Estratégica da Cidade de Lisboa em discussão pública», argumentou. Durante o périplo de António Costa pelas obras da sua gestão autárquica o presidente da Câmara Municipal de Lisboa inaugurou ainda a Misericórdia do Largo Trindade Coelho.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Já tinha saudades de respirar Abril outra vez...

Publica-se aqui na íntegra, o texto saído hoje no Público

APOIO

Num momento político em que se verifica um preocupante avanço das forças mais à direita, considerámos ser possível e justificável uma alargada candidatura de esquerda a uma autarquia com a relevância política, social, económica e cultural de Lisboa.
Infelizmente, tal desígnio não foi alcançado nos termos procurados, o que deploramos.
Tal facto não retira, antes acrescenta significado político à decisão tomada pelo “Movimento Cidadãos Por Lisboa” ao aceitar integrar uma candidatura já existente, alargando-a politicamente numa perspectiva de participação cívica e cidadã, passando assim a ser uma entidade politicamente diferente e mais aberta que uma lista António Costa/PS.
Independentemente da condenação da politica global do governo PS, e ao invés das opiniões e práticas de algumas forças partidárias, no nosso entender esta decisão tornou mais viável a necessária derrota da direita/PSD/CDS/Santana Lopes em Lisboa, razão pela qual entendemos positivo o resultado a que se chegou, porque esta perspectiva de unidade à esquerda, mesmo parcelar, assente em princípios programáticos, será uma via mais favorável para o futuro da gestão de Lisboa e também, num sentido mais amplo, de fortalecimento e enriquecimento da nossa vida democrática.

Lisboa, 28 de Julho de 2009

António Avelãs
António Licínio de Carvalho
António Manuel Garcia
Domingos Lopes
Fernando Vicente
José Manuel Mendes
José Tavares
Paulo Sucena

sábado, 1 de agosto de 2009

Já somos mil! Vamos ganhar Lisboa!

Merecemos todos esta pré-edição do novo folheto da CLAC
Experimentem "ler" na vertical:
Somos
Políticas
Independentes
Sociedade
Consciência
Servir Lisboa
Lisboa Acima
Todos Interesses
Por isso
Esperança
Vamos Votar
António Costa